Os servidores do Colégio Pedro II, na tarde desta quarta-feira, 10 de agosto, em significativa assembleia convocada pelo SINDSCOPE, com mais de 450 presentes, aprovaram a deflagração da greve na instituição, incorporando-se ao movimento nacional dos Servidores da Educação Federal Básica, Técnica e Tecnológica, organizado pelo SINASEFE. A greve nacional já conta com a adesão de mais de 40 seções sindicais, em 17 Estados, paralisando 115 campi.
Todos os esforços a nosso alcance para sensibilizar o Governo Dilma a discutir nossa pauta de reivindicações já foram empreendidos. Já realizamos paralisações, participamos de três marchas a Brasília e reuniões infrutíferas com representantes do MEC e do Ministério do Planejamento (MPOG), visitas à Câmara em busca de apoio parlamentar, mas até agora nenhuma proposta concreta nos foi apresentada. O Ministro Mantega foi à televisão, numa tentativa de intimidação do movimento, declarar que o Governo não pretende conceder qualquer reajuste, antecipando na prática o congelamento previsto no PL 549, ainda em tramitação.
Por outro lado, enquanto o Governo arrocha os servidores, gasta bilhões com os preparativos da Copa do Mundo e alivia de impostos diversos setores industriais, entre eles o setor automotivo, deixando de arrecadar 25 bilhões que poderiam ser investidos em Saúde e Educação públicas. Fica claro que o Governo Dilma já escolheu quais são suas prioridades e os trabalhadores não estão entre elas.
Neste momento, em que a categoria manifestou inequivocamente sua disposição de luta, é importante a unidade de todos os segmentos da comunidade escolar. Uma greve só pode ser vitoriosa quando cada um assume sua responsabilidade na construção de um movimento forte e unificado.
Principais reivindicações:
- Concurso público já!
- Reajuste salarial emergencial de 14,77%;
- Contra o PL 549 (congelamento de salário).
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